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Eu queria lamber tuas feridas, mas eu não sou tão forte quanto o tempo, a cura vai vir, preciso fazer do mesmo tempo meu amigo, pra suportar a barreira do agora e do medo bobo. Eu tenho colo, disposição, a pressa de um trem bala, de um carro modelo Ferrari, eu moro no agora, o amanhã é aflição, promessa com grandes chances de não se cumprir. Me pede pra esperar e eu espero, me pede pra ir embora e eu vou... Só deixa a gente acontecer.

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Eu preciso arrumar a bagunça que fiz, são prateleiras intermináveis de vários sentimentos e experiências. Sempre tem alguma coisa fora de ordem, cada coisa fora do lugar me maltrata um pouco.

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* Eu queria ter de volta tudo que te dei Mesmo sendo pouco. *

Carta aberta pra minha eu de um ano atrás

Tu vai passar a tarde com tuas amigas, o motivo não é nobre, aliás a maior parte do tempo vai ser um saco, vai enfiar coisas inúteis na tua bolsa até ficar cheia, depois terá sido grata pela brilhante ideia de ter levado água e um pouco de comida. Não fica nervosa, a pessoa que vai entrar na tua vida hoje vai sair antes que tu pense nessa possibilidade, mesmo se dizendo a todo momento que vai relaxar, deixando as coisas acontecerem como tem que ser. Não se culpe por ter sido você, não haverá motivo, não queira ser esperta demais, dura demais consigo mesma, não tome pra si responsabilidades que não são suas, abrir espaço pra outras pessoas entrarem não é motivo de vergonha, pelo contrário, existe tanta gente no mundo imerso em bolhas, medos, armaduras, só pra tentar evitar o inevitável, não seja dessas, tenha orgulho da sua coragem, no meio disso tu fez uma descoberta muito boa - não ter se apegado em traumas do passado. Ninguém tem obrigação de corresponder as tuas expectativas, m

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A gente nunca teve amor um pelo outro, nós éramos duas solidões gastando o tempo que insistia em não passar, eu tentando seguir em frente e tu, eu nunca soube porque insistiu tanto em me querer, te dando apenas limitações e meu corpo cansado, depois de tantos maus bocados que havia passado uns meses antes de tu entrar na minha vida. Eu também sempre soube que era uma fase, que a qualquer momento um de nós dois poderia abandonar o barco, sempre achei que fosse eu, a primeira desistente. Meu coração nunca saltou quando te via, minha pele nunca se arrepiava com teu toque, algumas vezes me senti mal por isso, mas tu sempre reforçou que isso não era problema, dava ok e seguíamos. Nunca pensei que fosse colocar a cabeça a frente do coração, talvez a mente enviou mensagens erradas ao meu coração, surdo, cego, que fala absurdos quando quer, que ainda insiste mesmo quando desisti de tudo, pra segui-lo e pensar só depois nos arrependimentos.

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Fiz da solidão a minha melhor amiga O tempo, meu pior inimigo. (...)

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Gostaria de saber aonde foi que passei a abraçar todas as contrariedades das quais sempre fui cercada, um fascínio de fazer reluzir os olhos. Eu amo tudo aquilo que não posso ter.

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Eu tenho tentado me olhar no espelho, mas ele não reflete meu interior, enquanto gasto horas fazendo esse exercício. Meu peito vive em brasa, depois de queimar suas cinzas se espalham por todo meu corpo, todos os dias, a rotina é insuportável...

Retorno de Saturno

As músicas sobre ter 29, não vão adiantar... Todo o aprendizado acumulado até aqui será exigido, mesmo que tu tenha ou não feito as lições de casa, sobre como viver direito, administrar amizades e amores.  Pesa sobre os ombros, olhar pros lados, cadê o ombro de fofó? ela sim saberia o que fazer agora, cada verdade lançada em minhas palavras me dilacera o peito, eu não sei ser menos que eu mesma o tempo todo, mesmo que não te agrade, e se não for, foi mal, não sei ser de outro jeito. Olha o meu amor tem um altruísmo que qualquer hora dessas vai acabar me matando de tanto mal que me faz, queria te odiar, que tu morresse da forma mais escrota, mas eu não sei me vingar, apenas sentir falta de alguma coisa, porque tanto me falta meu Deus? Se não me faço entender, não se dê ao trabalho, se não quer nem tente, eu dou conta de mim.

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Enquanto contemplo solidões em uma praça de alimentação plena terça feira, olhando pros lados, identificando rostos familiares, eu espero ver o teu, que por dentro tenha uma vozinha dizendo que dificilmente eu aguente sobreviver a tua aparição, seria Deus tendo piedade de mim? Espero que sim, toda e qualquer colher de chá é muito bem vinda nos últimos tempos, tempo esse em que tu se transformou numa espécie curiosa de lenda, muitos já ouviram a história que tu protagonizou, mas ninguém jamais te viu. Já contei dois rostos conhecidos, nenhum parecia o teu, porque eu não posso te ver? Meus olhos precisam comprovar que tu ainda é vivo, e que continua respirando sem mim. Não que eu precise de você pra me manter de pé, habitando esse mundo, quem sabe te ver me “acalmaria” eu mal consigo dar dois passos pra qualquer direção que seja, estou farta de pedir a todos os seres e energias que corroborem. Na verdade nunca entendi direito a dinâmica da vida, de retirar de cena quem a gente queri

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Teve um dia que o meu corpo exausto repousou sobre a cama, fechei meus olhos, me senti um pouco presa na escuridão, sonhei várias coisas naquela noite, um sonho dentro do sonho, quis despertar o mais rápido possível, havia um acontecimento muito bom, onde há tempos eu ansiava, a minha vida resolvida num passe de mágica, era o fim de todas as preocupações, medos e saudade. Desde que me entendo por gente, enxergo um espaço dentro de mim, as vezes ele quase consegue diminuir, em outras é como se nada mais houvesse a não ser minha carcaça.

Mas afinal o que é felicidade?

A interrogação do titulo acima, não reflete só mais uma das perguntas que jamais terão repostas, é também, uma das grandes questões da humanidade. Venho desde criança perseguindo a famigerada felicidade, antes pensava que ela estaria brincando de pique esconde, pra ninguém nunca achar, fui crescendo e ela só se tornou mais uma figura alegórica no meu imaginário, será que dá pra ser feliz? Peguei muito cedo o hábito de registrar através da escrita certas angustias da minha breve vida – oito anos, em um diário com formato de coração, e a figura dos ilustres bananas de pijama, eu já quebrava a minha cabeça tentando desvendar um futuro não muito distante, mas que acabaria no ano 2000 quando o planeta acabaria numa explosão gigantesca, ansiar por aquele fato me alegrava, me dava um certo conforto. Morrer jovem me pouparia de muita frustração adiante, 12 anos seria tempo suficiente pra viver o que me era de direito. Lembro bem de ter rabiscado uma lista de três itens de coisas a fazer an

Se ele é Deus, e eu sou louca, mas ninguém desconfia...

Você decreta o nosso fim, eu aceito, você diz que eu não disse, eu não soube te amar, você não sabia, eu me prendi num sentimento solitário, você não me escolheu, eu escolhi te esperar, você fez regras, eu tentei seguir tua cartilha ridícula, você não quis me ver mal, eu me isolei por dois anos em sofrimentos, você é racional demais, eu sou sentimental, você é guerra, eu sou paz, você é infelicidade, eu preciso ser feliz daqui pra frente. Ouvir: Deus(Apareça na televisão) - Kid Abelha. 

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Por ironia ou covardia no meu peito ainda te cabe (...)

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A vida pra mim sempre foi um fardo, que eu jamais saberei discorrer a respeito, de tempos em tempos ela parece me trazer um alivio fajuto e nada durador, ao invés de aproveitar o "bom momento" me apavoro e crio novas agonias, talvez eu não me sinta confortável nesse estado. A minha existência sempre foi tumultuada, intranquila, insone, pesarosa... ensaiei umas tentativas de melhorar meu humor bipolar, minha negatividade e insegurança; o tempo máximo que consegui manter meu pensamento positivo foram míseros 15 dias, comemorados por mim até algum acontecimento me jogar na cara a realidade. A cada ano que passa vai ficando mais difícil instaurar novas regras pra me manter sã, sem pirar pelas coisas que me acontecem, e tentar tirar algum aprendizado da coisa toda, mas porque diabos eu sempre tenho que aprender da pior maneira?