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Mostrando postagens de março, 2010

Das feridas

"Demore o tempo que for, a cura sempre vem". É de olhar que percebo, quem sente a dor, a mesma que um dia foi a minha, hoje já não sofro mais, no início é difícil, mas o tempo passa, faz sarar as feridas, desejo amiga que tudo isso passe e vai passar. Desassossegue a alma, não se concentre naquele alguém, pense positivo, abra seu coração, os bons ventos sempre chegam, pra mudar, pra trazer felicidade, nas desventuras levante-se, tenha vontade, não foi só você que perdeu.

Confiança

Tendo confiança, eu ando tão contente que chega a ser surpreendente, nem passa pela minha cabeça te desbloquear chega de enfeitar contatos, quero realidade, se eu não tiver sua amizade foda-se, vá pro diabo que te carregue, você não é essencial, eu hei de sobreviver e até viver melhor, eu aprendi a olhar pros lados, fazer escolhas, não me importar com coisas tolas, o mundo gira, no outro dia tudo pode ser diferente, sempre é.

Um dia 23.03.10

Eu sinto todas as dores e ninguém se põe no meu lugar, um abraço forçado pra selar a amizade que se destruiu, na competição por um coração forasteiro – sem dona. A mesma sala, onde tantas coisas aconteceram, cenário de um querer, ele me cativou e eu o descativei, uma daquelas coisa que existem pra acontecer comigo, hoje foi um dia estranho, revi amigas queridas que me salvam e resgatam meu sorriso, tentei evitar o inevitável, uma situação constrangedora, mas isso ia acontecer cedo ou tarde. Senti-me fora do ninho, meu corpo estava ali plantado na carteira, enquanto o pensamento vagava, as coisas nunca mais serão as mesmas, somente os personagens. Uma aula, uma pergunta: “Por que você escreve?” respondi mentalmente, eu escrevo pra me expressar, fechar feridas, dar cabo do que guardo pra mim e pra um leitor em especial, mas no fim das contas as linhas escritas são pra mim e por mim.

Ele

Ele me odeia Ele não me olha Ele não fala Ele me cala No fim é sempre ele.

Laços

Em minha vida houve alguns laços, uns que eu remendei, outros que os tornei inquebráveis com intuito de conservar amizades, mesmo que distante fisicamente o coração nunca deixa esquecê-los.

Súbito de um aparecimento

Curiosamente descobri que talvez eu o veja, mas cedo do que eu imaginava e agora isso me aflige não que eu goste dele, mas sim porque ficaram tantas coisas perdidas no silêncio. Isso vai acontecer, vou vê-lo, confesso que tenho medo da minha reação, talvez me cale como tenho feito nos últimos tempos, talvez eu fale todas as coisas que ficaram intaladas na garganta, eu já tinha deixado de pensar nele e como eu disse há pouco a uma amiga que me perguntou o que eu sentira por ele, em resposta disse: “Contanto que eu não o veja, vai ficar tudo certo”. Não ficarei remoendo a expectativa, o que tiver que ser será, tudo vai ficar mais fácil, já que querê-lo faz parte do passado.

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"A noite eu me deito e sonho com as coisas mais loucas..." Sonhos são reflexos dos desejos da alma, miragem do que deveria acontecer, ultimamente não tenho sonhado, venho procurando saber o motivo do meu não sonhar, quero voltar aos áureos tempos em que sonhar toda noite me fazia feliz e sempre trazia mensagens reveladoras.

E viva la vida loca

Um acontecimento que não aconteceu, uma morte que não se consumou, foi um seqüestro, talvez o primeiro seqüestro felino que já se teve notícia que eu já tenha visto e ainda mais vivido. É meus amigos Julian não morreu, está aqui, vivendo sua sétima vida, o importante é que ele voltou pros meus braços, eu pude cheirá-lo, sufocá-lo de tanta saudade que senti nesse meio tempo, ele está de volta!!!

Julian III

Assassinaram meu gato e não posso fazer nada a respeito, as pessoas que fizeram isso são feitos de maldade e falta de amor no coração, uma voadora na cara seria o mínimo dos castigos. Na tentativa de me fazer acreditar que ele estava apenas perdido, sem saber voltar pra casa, sonhei com ele, que eu despertava e ele estava ali sereno e bem alimentado, carente dos meus carinhos, de quando eu o olhava e dizia a todos o quanto ele era bonito, um malandrinho, mordia meus pés, era um atrativo especial pra ele, eu saia correndo pela casa pra fugir das carinhosas mordidas, de quando sentia saudade dormia em cimas dos calçados. Quem vai correr atrás de mim? Quem vai pedir um pouco de meu almoço? Quem vai ficar miando toda vez em que eu sair? Quem vai me despertar todas as manhãs com mordidas? Quem vai ouvir Strokes comigo e ficar me olhando como se eu fosse o máximo? Ninguém vai trazê-lo de volta, mas as lembranças dele – ninguém vai matar.

Julian II

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E o que sobrou dele foi isso... Os bons momentos ficarão na memória, ele foi um bom gato, meu companheiro rocks! e por isso foi batizado de Julian, ele adorava me ver batendo cabeça enquanto eu entoava as canções dos Strokes, diga-se de passagem nossa banda favorita e eu não quero nem ter pensar com vai ser daqui por diante, tento aparentar uma força que não tenho, a ficha não quer cair, vez ou outra me pego o procurando, no fio de esperança que insiste em fazer acreditar que a qualquer hora ele vai entrar por aquela porta correndo, cheio de fome. Ele apareceu como um presente, na véspera do meu aniversário,um presente dos céus, nem se quer vou ter a oportunidade de comemorar nosso aniversário juntos, me lembro como se fosse ontem, chegou cheio de amor, pequeno e indefeso querendo apenas ser bem cuidado, se apegou rapidamente a todos de casa e nós ele. E se ele estiver perdido por aí, que ele encontre o caminho de volta ou que boas pes

O dia em que fui procurar um emprego

Durante a noite não dormi muito bem, acordava de hora em hora, era meu psicológico avisando que eu não podia dormir demais, como faço todos os dias, um compromisso importante me aguardava pela manhã. Chegando lá me deparo com uma fila gigantesca, peguei a senha e fui sentar pra esperar chegar minha vez, mas logo fiquei impaciente, toda espera é angustiante, só de pensar em ter dinheiro na conta mensalmente, me fazia reluzir os olhos, as compras, as viagens, as baladas no fim de semana. Senha 812, guichê 2, era minha vez, sentei na desconfortável cadeira azul e joguei toda as expectativas naquele balcão, conforme a moça me atendia, minhas chances iam diminuindo, percebi pela fisionomia dela. Terminada toda a burocracia ela me disse: “Não há vagas, mas qualquer coisa entraremos em contato, obrigada! “ coloquei as expectativas no bolso e fui embora, com toda frustração que se pode ter.

Algodão doce

Ontem fui um dia estranho, acordei chorando por vê-l o no meu fatídico sonho e durante o resto do dia repudiei aquela imagem, tentei dormir sem sucesso a lembrança havia se impregnado em mim, mas hoje o dia foi mais contente sinto que posso controlar meus sentimentos em relação a ele, constatei isso ao sabor de um algodão doce, que mamãe me deu enquanto dizia o quanto aquela iguaria infantil me deixava e ainda me deixa feliz, sozinha fico melhor, com o tempo vai passar, de certa forma pensar assim me conforta.