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15 de Setembro de 2011

Três anos de uma convivência, menos de um ano pra formatura, dois anos que voltei a escrever, e a lembrança de alguém que esteve comigo num outro 15 de Setembro... Entre o que já passou e o que vivo hoje ainda está muito ligado, daí a entrar numa viagem sem precedentes fica muito fácil, com tanta coisa a fazer, aprender a olhar pra mim, focar nos objetivos que me estão sendo impostos, e realizar tudo com maestria, quem sabe até com boas doses de reconhecimento, de não se fazer mal a ninguém. Gosto de levar as coisas na calma, consumir uma boa expectativa até o fim, que isso me impulsiona, dá mais vontade de ir lá e fazer tudo certo. Preciso aprender a agir sob pressão, porque comigo sempre foi assim, se sinto que estou sendo pressionada eu empaco, está aberta a temporada da pressão, despeje em mim a sua, porque eu aguento, já que não tenho a opção de entregar os pontos. "I Will Survive..."

Das palavras que saem dos olhos

E o que dizer quando os meus olhos te vêem, o silêncio com ares de quem falou demais sobre todas as coisas, e agora me vejo apressada de novo, com vontade de mover o tempo com as próprias mãos pra passar mais rápido, e ver tua figura plantada na minha frente. Nada vai ser dito e nem vou te chamar pelo apelido carinhoso que dei sem o teu consentimento, me sinto ansiosa, tu entrou na minha listinha particular de motivos pra estar assim. Te vejo e percebo que meus braços te alcançam, me faz sentir pronta, preparada pra o que vai vir adiante, se tu vier eu sei que vou dar conta, é que meu peito encontrou um lugar pra você. Que essas palavras saem dos meus olhos.

É isso.

Eu não quero que tu fiquei aí sentado sendo um telespectador dos meus dramas, do drama que é ter um sentimento por ti, não vou nomeá-lo porque com o tempo ele foi se transformando e continua a mudar, feito peça na estante que de vez em quando a gente põe num lugar novo, pra dar a aparência de ter acabado de comprar. Tenho reprimido a escrita, pois a maior parte dela tem uma mensagem subliminar direcionada a você, uma hora reservada pra refletir sobre o que não aconteceu com a gente, te coloquei num pedestal, no ponto mais alto pra nunca alcançar, te endeusei nas minha lembranças que tudo foi bonito, mas só na minha cabeça. Preciso esvaziar meu coração, te riscar da minha vida, por você pra fora, quero espaço pra preencher com outras coisas, essa sensação de estar fechada, travada, que nada fica ou me atinge em cheio, esqueci como eu era até antes de conhecer você, agora o que mais tenho feito é procurado aquela pessoa que eu fui um dia.