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Mostrando postagens de setembro, 2010

Epifania diária

Vontade de sair correndo dessa sala Que me prende nesse lugar O desimportante me interessa mais O imperativo afirmativo: Siga em frente Sem expectativas.

Travis : Writing To Reach You

Escrevendo Para Te Alcançar (tradução) Todo o dia eu acordo e é domingo Qualquer coisa que estiver em meus olhos não vai embora O rádio está tocando o de sempre E o que é um "wonderwall" afinal? Porque meu interior é meu exterior Meu lado direito está no meu lado esquerdo Porque estou escrevendo para te alcançar mas Eu devo nunca te alcançar Só quero te ensinar Sobre você Mas essa não é você É bom saber que você está em casa para o Natal É bom saber que você está indo bem É bom saber que todos vocês sabem que estou sofrendo É bom saber que não estou me sentindo tão bem Porque meu interior é meu exterior Meu lado direito está no meu lado esquerdo Porque estou escrevendo para te alcançar mas Eu devo nunca te alcançar Só quero te ensinar sobre você Mas essa não é você Você sabe que é verdade? Mas isso não adianta Então talvez amanhã será segunda-feira E o que for que estiver em meus olhos deverá ir embora Mas ainda o rádio continua tocando o de sempre E o que é um "wonderw

Essa urgência

Quero escrever, escrever, escrever... até que os dedos fiquem calejados, e essa agonia finalmente passar, viver tem me entediado tanto, dos meus dias seguirem sempre o mesmo roteiro. A calmaria não me faz bem. Necessidade de pensar, pra quê? Se os pensamentos me ligam a você, uma ligação direta, basta fechar meus olhos, e lá está você nas minhas melhores lembranças, daquela sala trinta e dois do CCHL, essa urgência de te esquecer, sem fazer o menor esforço, como num passe de mágica, tenho visto nosso filme tantas vezes, meu flashback preferido. Enquanto Setembro, Outubro, Novembro, Dezembro não acabarem. Tua lembrança não me deixará em paz, eu sei, você sabe, quem estou tentando enganar? Distrair uma verdade nunca fez o meu estilo. Ainda está tudo tão a flor da pele, vivo dentro de mim.

Um pouco disso tudo

Tenho ido dormir cedo nos últimos dias, todos em casa têm estranhado o meu mais novo hábito adquirido. Estou dormido demais e vivido de menos – isso passou a me inquietar. Não tenho mais tanta vontade de me afogar num copo de vinho, porque ele já não tem o mesmo efeito sobre mim, a lucidez se tornou inesgotável. Alguém podia vir me oferecer algo mais forte, uma garrafa de esquecimento com 90% de álcool. Estou ficando doente com muita freqüência. Não tenho mais imunidade, não tenho mais você – tudo está relacionado de acordo com o meu status quo: enferma, nostálgica, inquieta. Tirando esses fatos a vida vai seguindo em linha reta, onde nada parece ser capaz de interromper seu trajeto perpendicular. Preciso continuar vivendo, mesmo que ainda falte um pedaço meu, não vou tê-lo de volta mesmo, terei que me conformar, às coisas só vão fazer sentido novamente, quando alguém novo aparecer e me presentear com um pedaço assim: <3 pra colocar no lugar do antigo, pra tudo voltar ao normal.
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Eu estou incompleta, é que está faltando um pedaço meu, mas ele ficou com você, dá pra me devolver? estou precisando dele pra ser feliz de novo.

Arco-íris

Vi um arco-íris tão lindo, não me lembro de ter visto um mais belo quanto o que eu vi hoje, registrei o momento a-lá Claire Colburn de “Tudo acontece em Elizabethtown” com minha câmera fotográfica imaginária nas mãos, pra nunca mais esquecer, da sua grandeza e suas cores vibrantes. Fiquei olhando o arco-íris por longos minutos até me dar conta que uma chuva se iniciara sem que os pingos me incomodassem, não os senti, meu corpo estava alheio, anestesiado, o milagre enchia meus olhos, inundava meu coração com terríveis sensações que eu jamais imaginei sentir por estar vendo um mero arco-íris, fiquei feliz por estar ali, no quintal de casa, vendo o Julian rolar na areia, e presenciar um arco-íris surgir entre as nuvens cinzas. Bons fluidos, vibrações positivas – quero acreditar que foi isso que ele veio me trazer.

Saudade

Porque a gente sente saudade? Saudade é um doença... que dá dor de cabeça, faz doer o coração. Podia ter um remédio pra saudade, quem sabe até uma cura. Seria querer demais, pois sem isso como saberíamos a importância que as pessoas tem na nossa vida. Quando a saudade bater pega o telefone e liga, diz EU TE AMO.

Quando lembro de você

Ontem fez um ano que te vi pela primeira vez, lembrei disso hoje de amanhã quando me dei conta que tinha sonhado contigo, e no sonho você fugia de mim, como na vida real, na dura e cruel realidade, onde me desprezar parece ser seu passatempo preferido, o meu sentimento não será correspondido, ao menos isso eu posso tentar entender, apesar de não me agradar a idéia. Eu odeio a minha boa memória, de me lembrar do dia, da hora e até a primeira pergunta que te fiz, na tentativa de fazer você se sentir a vontade, na verdade eu te achei um cara tão diferente dos outros e ainda não sei por que essa sensação me invadiu naquele momento, alguma coisa aconteceu ali, um encantamento, o meu desejo de te cativar, de fazer uma nova amizade na minha vida, foi de um jeito muito natural que nos tornamos amigos e do mesmo jeito nós deixamos de ser. Minha mãe postiça certo dia me falou uma coisa que ainda ecoa na minha cabeça – “Ele nunca foi seu amigo” eu sou obrigada a concordar com ela, não quero mai

Tempo

Eu caio nas minhas contradições de jamais repetir os mesmos erros, teimo e faço igual, um ato de burrice que não me larga. Vou desperdiçando um tempo valioso, que passa rápido demais – meu ouro. Como o tempo meticulosamente traz certeza, agora tudo faz sentido foi melhor que tudo tenha sido assim, pode até ser a plenitude do meu conformismo, mas agora analiso a situação de outra forma, com outro olhar, um novo olhar, de quem ouviu essa história e não de quem a viveu, ao lembrar do fatídico enredo hoje me dá vontade de rir, de chorar apenas com o exagero das muitas gargalhadas dadas, meu rosto tem estampado uma particular felicidade, reflexo do meu interior, do meu jeito transparente, de quem me olha parece enxergar tudo dentro mim em fração de segundos. A vida tem muito mais a oferecer... onde compartilho bons momentos com minhas mães, pais, manas, xolós, meninees, amigos do peito ou que sejam simplesmente meus queridos amigos, e é neles que deposito a melhor parte de mim sem espera

Do meu eu

Sou um diário sem chave A verdade estampada em meu rosto Um livro aberto Que para ser compreendido Basta a paciência do leitor Para interpretar as entrelinhas As paredes brancas do quarto me sufocam O teto quer desabar sobre minha cabeça A qualquer momento Enquanto me embriago de tédio No balançar da rede Os movimentos repetitivos pra lá e pra cá Renovo meus pensamentos Tentando criar uma preocupação Que possa prender minha atenção As grades da janela – minha cela Presa dentro de mim mesma Não tenho vontade de querer nada A impressão que apagaram tudo de mim Ah! Vida Vai ser preciso me ensinar de novo Das sensações.

Estar, sentir e viver

Meu pé está no chão, sou mais uma no mundo, povoando essa terra de ninguém ou que seja apenas de um só – O todo poderoso. Um beliscão pode até doer, mas creio que a dor gerada por ele não vá ser maior que uma palavra dita numa hora errada, são formas distintas de sentir. Com as duas mãos no queixo em cima da janela, estou vendo a minha própria vida passar como se fosse uma paisagem da qual me ponho a admirar. É chegada a hora de fazer parte do cenário que enche os olhos, escrever uma nova história, ah quem me dera reescrever as antigas. *Ao fundo Ela/Ele - Sandy