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Mostrando postagens de junho, 2018

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Essa semana tem sido louca... tenho a impressão de estar caminhando em cima de limites, tenho me ocupado ao máximo, se não tem nada pra fazer invento qualquer coisa que possa prender toda atenção. Vi muitos planejamentos caírem por terra, outros se apresentarem sem que eu tenha pensado na possibilidade, a vida vai se costurando numa boa, desde que não pense além das obrigações. Passei pelos corredores vazios, vi uma aviso que marcava o dia 21, os números poderiam ter me deixado uma marca ruim, pensei em como tempo tem passado rápido e lento dependendo das fases, me sinto forte e tão dona de mim de um jeito que achei não ser possível até uns meses atrás, eu quero  agarrar o mundo por mim, eu me vejo, e a vista daqui é muito boa.

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Que o meu peito não desabe no dia a dia, na poeira do passado, no corpo pesado efeito dos comprimidos. Há corações que não respeitam medidas, já nasceram feitos pra passar dos limites, não há catequese capaz de fazê-los seguir o caminho do bom senso. Eu quis anestesia pra não sentir dor, amnésia pros pensamentos que queriam fazer morada nos dias de paz, desrespeitar o tempo que me fez acreditar e desacreditar depois, no centésimo de segundo, gostaria de ter desobedecido o impeto, de estar no lugar em que achei que iria desfazer as bagagens, chamar de "meu lugar" pois lá seria meu repouso. Estou voltando pro meu corpo, tenho tudo aqui... armas pra lutar, remédios pra curar, foram anos de uma falta eterna de mim mesma, ignorei por não saber enxergar o reflexo no espelho, por mais que eu tentasse somar em terceiros os vazios do meu próprio peito. Aprendi por errar, os erros são a escola de onde eu nunca saí, pois que não saia, "em matéria de amor somos todos repetent

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* Peço pra saudade  parar de gritar teu nome Cada vez que fecho os olhos. *

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A data de nascimento traz consigo três dígitos do infinito, eu carrego o peso da grandiosidade no corpo inteiro, a alma embarca nessa viagem que nunca saberei onde vou parar. Ofereço muito, não quero mais essa gente que me devolve migalhas, não quero mais adicionar fermento pra fazer crescer o que jamais haverá.

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Eu não quero ser a pessoa que anda de olhos abertos, com medo que durante a piscadela uma grade coisa seja perdida, sigo com todos os radares ligados, mesmo assim vi por várias e variadas vezes as coisas escorrem das mãos, não tenho nada, jamais tive, a mão não segura, uns líquidos, outros pó, os olhos viram uma miragem que não se pode tocar, apenas admirar, não gosto de enfeites. Ninguém é capaz de segurar minha mão e me levar pra passear sobre as ondas, eu sobrevivo depois de quase afogar, dispenso o acessório de segurança pro possível resgate, viver é a única saída.

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* Nunca gostei de ninguém Nunca fiz amor com ninguém Nunca amei ninguém Nem mesmo a mim. *