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Mostrando postagens de novembro, 2014

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Eu queria lembrar de nós sem que o meu corpo se manifestasse em suspiros, o cara por quem meu coração já bateu feito bateria de escola de samba só existiu no meu imaginário, e despido de toda a idealização radiante, fui cega a procura de uma luz que os olhos te enxergassem da maneira que tu é: um belíssimo filho da sua mãe.

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Eu trapaceio o tempo de todas as formas possíveis da minha maneira de te encaixar em qualquer minuto livre do meu dia. O clima fez um outono de mentira, tem umas folhas secas encobrindo a grama verde, camuflando a vida nova que nasce do chão, no meio dos escombros existe esperança, mas é que eu nunca deixo a sensação me invadir. Falo pra quem não existe, recito minhas queixas pras paredes, pedras, cadeiras vazias, qualquer objeto sem vida, pois dali não vai sair nenhum julgamento. Não busco respostas, se estou certa ou errada em ser do jeito que sou. Fui interpelada no dia de ontem sobre estar só, e eu nem havia me dado conta até então que talvez eu permaneça assim até o resto dos meus dias, eu desejo que sejam bem poucos.