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Mostrando postagens de maio, 2011
Eu gosto de sair de mim, como quem sai pra dar uma volta na rua, espairecer de tudo que sufoca este meu ser.
Se escrevo? E como escrevo... Às vezes me sinto linha em branco, pronta pra ser preenchida com alguma coisa a todo instante. Pra manter a vida em mim, um cuidado com a minha própria vida.

Maio

É maio, as pipas já estão no céu e se foram quase cinco meses do ano, passou rápido, tirando os dias que quiseram pesar com sua vagareza. Penso logo que faltam poucos meses pra adicionar mais um ano nas contas da minha vida, trezentos e sessenta e cinco dias mais perto do trinta anos, isso é realmente uma preocupação pra mim. Ainda quero realizar tanta coisa, que o tempo ao menos seja gentil comigo. Se eu pudesse pedir um presente ao tempo, pediria minha coragem de volta pena não ter nascido com ela, ganhei assim como a perdi: fácil.

Sobre você

Eu não sei o que as outras mulheres vêem em ti, mas posso dizer por mim do que sinto quando te vejo. Que você não é pra se dar beijos no auge de um pileque e no outro dia não lembrar. Você é pra ser lembrança bonita na memória, e acionada quando for pensar em coisas boas. Deve ser bom te pertencer ainda que por um instante, um segundo que seja. Eu não vejo só o homem, pessoa, artista. A alma vem primeiro e ilumina tudo – um sol a qualquer hora do dia. Imagino uma convivência contigo, um alguém que tem um lugar na minha vida, com número de telefone e endereço, pra na hora que bater a vontade eu saiba onde chamar, pra onde correr. Cada vez que te idealizo “do meu jeito” o universo vem a me confirmar da veracidade das imaginações guardadas só pra mim. Muito elogiado até por que não te conhece direito, pela forma com que trata todos. Carrega uma especialidade dentro de si e transmite pra quem está ao seu redor. Você parece ter sido sonhado e lhe foi concedido o poder da personifica
Escrevo pra lembrar de ti dentro de mim. Se eu não escrevesse o que sinto uma hora dessas já estaria em outro lugar, só não queiram imaginar onde. A terapia se faz em milhares de linhas, intermináveis folhas de papel, pra no futuro, quando a memória falhar, eu possa, você também, dizer que a nossa história foi “bonita” pelo menos nos versos. Parei de lamentar, de reclamar do destino e por a culpa em tudo. A gente foi só de passagem um pro outro, nem íamos durar tanto assim, fomos uma espécie curiosa de estágio pra termos uma relação melhor com outras pessoas, erramos e aprendemos com esses erros eu espero. É chegada a hora em que eu paro de fugir das pessoas, de tocar a vida em frente, por medo de deixar você no passado, sem se dar conta que faz um bom tempo que você entrou nele e nunca mais saiu. Não quero mais fugir de ser de alguém. Arranjei traumas pra repelir as possibilidades de voltar a ser feliz, porque eu achava que felicidade só tinha significado com você do meu lado

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Eu queria me dar pra você, sem cobranças, sem a obrigação de você ficar pra sempre do meu lado. É quando se sente com o corpo, nossas peles misturadas, junção de dois seres – nós. Ser sua de fato e consumar esse amor.

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Estou tentando ignorar sua presença dentro de mim, mas está difícil, estou lutando com todas as forças, eu sei que não vai dar certo. Eu gostando de você.

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Você vai ler, e pode parecer confuso... Mas no momento não sei o que quero dizer ao certo. Uma coisa está acontecendo. Não tenho um tipo, acho que nunca tive. Só posso dizer que eu gosto, até demais por sinal, do que sinto quando te olho, eu gosto da sensação provocadora que dá, de te olhar acanhadamente e fingir que nunca notei sua presença antes, como se a cada vez que eu te olhasse fosse a primeira vez. Te olho sem pretensão. Aparentemente.