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Mostrando postagens de abril, 2010

Isso

O que é isso? Que aparece e desaparece Que brinca de se esconder Que arde sem se ver O que é isso? Que dói Que constrói Que chega a dar medo O que é isso? Que sinto Que não minto Que é realmente verdadeiro O que é isso? Que tento te falar Que quero te mostrar Que tudo que eu quero É poder te amar.

Pensamentos soltos II

Quero fazer uma música Que não fale de amor Nem de sofrimento Onde ninguém sinta falta de outro alguém A saudade não mate E a indiferença não encubra um sorriso O amor não seja busca Mas sim encontro Que o tempo passe e faça bem Capaz de tornar pessoas melhores A espera seja acontecimento Se arrepender apenas pelo que não fez Não pela chance perdida Viver a vida sem pensar no amanhã Que naquela esquina Uma surpresa esteja reservada Fazer o próprio destino Traçar planos e realizá-los Tudo que quiser poder e conseguir Por mais difícil que pareça Confiar nos próprios passos Ser feliz até o fim!

Um dia, um adeus e aquele olhar

A manhã estava ensolarada, o sol ficava cada vez mais bonito cada vez que eu o via, encontrei aquele olhar, o mais sincero, o mais bonito e emocionante que já vi, num tom de azul único, parecia que o tempo parava apenas para mim, meu coração disparava e a emoção tomava conta de mim, eram os momentos mais belos que já havia vivido. O amor não vivemos, teria sido bom provar teus beijos, tocar teu rosto, te olhar sem censura e que visse nos meus olhos o sentimento que eu tinha por ti. A vida às vezes se encarrega de nos afastar de quem mais amamos, mas o que senti a vida nunca poderá tirar de mim. Fiz um trato com o amor, ambos não nos procuramos, um dia a gente se encontra. **** P.S: Adaptação de um texto produzido por uma amiga muito especial que prefere manter sua identidade em sigilo!! bobona escreve muito bem!!

Pensamentos soltos

Eu ando carente não é só de amor É de presença Das pessoas que mais gosto A minha idéia de esquecer, esqueci Cadê todo mundo? Não quero ficar só olhando pro meu umbigo Que é feio Quero rir, cheia de sagacidade Eu sobrevivi A tantas coisas E em pensar... Que momento feliz! Meu repentino desinteresse Das coisas que tanto importam As vezes eu me olho e não me reconheço Ah! Vou deixar pra amanhã Que nunca vem A escrita as vezes me foge A idéia certeira Como se fosse a batida perfeita Eu abro a porta E vejo o mundo tão grande lá fora Que quando eu saio parece me devorar Dessa vida sei quase nada Mas de tudo um pouco quero aprender Lutar, patinar, escalar uma montanha – seria legal Pensamentos soltos As palavras guardam Deixa eternizar numa folha de papel

A carta que eu não mando

Foi um tempo bom, uma amizade prematura, já com prazo de validade – poucas semanas, as coisas mudam e hoje já consigo me lembrar de tudo com serenidade, aquele amor, paixão, gostar, seja lá o que tenha sido, se transformou, estou tentando transferir esse sentimento pras minhas coisas, pra família, pros amigos, porque no fim das contas são eles que ficam, haja o que houver. Hoje o dia começou errado, sentei no banco da parada e inconscientemente as lembranças começaram a pairar. A simples espera de um ônibus que me fazia feliz, só pelo fato de tê-lo uns minutos do meu lado, somente eu e ele, das conversas despretensiosas, do meu riso fácil, já me contentava com tão pouco, do chamado pra que eu o fizesse companhia. Acho que ele me achava legal, quero acreditar que era assim como me considerava, mas o tempo passou, deixamos de nos falar, não sei por qual motivo, mesmo sem nenhum tipo de contato, eu ainda o via como meu amigo, estou respeitando o silêncio imposto. Enquanto isso, eu decidi

Em cima da nuvem

Não é que eu esteja alheia sobre o que acontece ao meu redor, vivo a vida de fora pra dentro, às vezes parece que estou vendo alguém vivendo a minha vida e não esta que vos escreve, uma outra, um outro eu, de tantas misturas, qual a verdadeira? Pensamento esquizofrênico, mas analisando minhas memórias infantes, lembro-me dos questionamentos sobre o meu eu, que dorme, acorda, come, dorme, faz coisas no impulso. Quem é ela? Quem sou eu? (de dentro pra fora raramente), cuidar, trazer pra si, de morrer com o próprio veneno e depois querer a vida, com a mesmice dos dias, de despertar e não desejar sair da cama, dar sentido mesmo sem nem saber ao certo por onde começar, observar outrem e constatar que pra ser feliz não falta quase nada, pois tenho pernas pra me movimentar a qualquer lugar, braços saudáveis que possam envolver os entes queridos num caloroso abraço e escrever porque sem isso eu desistiria dessa vida. Nas manhãs quando me perco em meio a tantas explicações, sentada na carteira,

As coisas e a cor

Sempre as mesmas coisas, as que me rodeiam e eu me permito mudar, pra esquecer os fatos, colocar as dores de lado, voltei a me sentir bem depois de tudo, é assim que vai ser daqui pra frente, o tempo de exigir mais de mim se foi, firmar os pés no chão, não ter mais medo se alguém vai me segurar ou não. Um papel amarelo que escrevi dias atrás, foi como uma luz a aquecer o coração – estou curada, é incrível como já não sinto nada, isso me alegra, me faz ter esperança no amanhã, meus pés não vão voltar pra aquela direção. “Outro tempo começou pra mim agora...” Ana Carolina/ Totonho Villeroy