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Mostrando postagens de maio, 2012

Releitura

Passear por boas lembranças é um hábito que venho aprendendo nos últimos tempos, porque o meu bom humor vem se sobressaindo aos estresses do cotidiano. Aquela notícia que descobri por métodos não convencionais, tão a minha cara, me deu vontade de fazer algo a respeito, entrar nessa e assumir pra mim mesma que eu quero muito mais, se tu me toca no meu ponto mais delicado, eu não quero ficar pensando muito e nem tentar as previsões do dia de amanhã. Vou vivendo com os riscos de sempre, e aonde isso vai dar eu não quero nem saber.

Despretensiosa

Me sinto despretensiosa, me sinto idiota mesmo. Eu leio uma dúzia de blogs, incontáveis livros, enquanto algumas pessoas me elogiam pelos textos aqui postados, comentam aqui e ali, do que me aconteceu da minha maneira de registrar esses momentos em linhas, pra ficar guardado no blog, pra ler depois. Gosto de escrever, no meu sonho mais insano já até imaginei alguma coisa publicada, eu vejo que tem gente que coloca sua fé em mim, e eu fico tão sem jeito, me sinto responsável por manter essa expectativa viva, mas não estou fazendo nada de concreto pra corresponder à altura aquilo que todos esperam. Tenho um problema sério com autoestima, porque eu nunca a tive de verdade, só uns ensaios em dias felizes quando as coisas parecem dar certo demais pro meu gosto, é muita coisa pra fazer que não dou conta de me concentrar numa coisa só e seguir. O que envolve também essa falta de planos que eu tenho, por exemplo, agora estou tentando terminar meu TCC o foco até Julho vai ser esse, volta e

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O que eu fiz até agora? Nunca senti tanta necessidade de “planejamento”, de traçar metas, mas estou percebendo que sem isso, as coisas não deram lá tão certo quanto eu imaginava. Sempre foi muito mais o meu estilo ir me comportando de acordo com os acontecimentos, eu fui me encaixando ao máximo, quando eu podia ter feito o contrário, um atalho não seria nada mal. Essa eterna comparação do rumo que eu tomei, com o que eu podia ter tomado, me faz ficar desanimada, eu gosto de terminar qualquer coisa da qual eu me proponha a fazer, mesmo que depois não me sirva de quase nada, e eu não sei porque nas horas mais esdruxulas aquela matriz que você esqueceu de solucionar no para casa do professor de matemática vai te fazer falta, entenderam? É disso que eu estou falando. Já disse que futuramente vou virar budista... pois é.