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Que o meu peito não desabe no dia a dia, na poeira do passado, no corpo pesado efeito dos comprimidos. Há corações que não respeitam medidas, já nasceram feitos pra passar dos limites, não há catequese capaz de fazê-los seguir o caminho do bom senso.
Eu quis anestesia pra não sentir dor, amnésia pros pensamentos que queriam fazer morada nos dias de paz, desrespeitar o tempo que me fez acreditar e desacreditar depois, no centésimo de segundo, gostaria de ter desobedecido o impeto, de estar no lugar em que achei que iria desfazer as bagagens, chamar de "meu lugar" pois lá seria meu repouso.
Estou voltando pro meu corpo, tenho tudo aqui... armas pra lutar, remédios pra curar, foram anos de uma falta eterna de mim mesma, ignorei por não saber enxergar o reflexo no espelho, por mais que eu tentasse somar em terceiros os vazios do meu próprio peito.
Aprendi por errar, os erros são a escola de onde eu nunca saí, pois que não saia,"em matéria de amor somos todos repetentes". 

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