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Eu não quero ser a pessoa que anda de olhos abertos, com medo que durante a piscadela uma grade coisa seja perdida, sigo com todos os radares ligados, mesmo assim vi por várias e variadas vezes as coisas escorrem das mãos, não tenho nada, jamais tive, a mão não segura, uns líquidos, outros pó, os olhos viram uma miragem que não se pode tocar, apenas admirar, não gosto de enfeites. Ninguém é capaz de segurar minha mão e me levar pra passear sobre as ondas, eu sobrevivo depois de quase afogar, dispenso o acessório de segurança pro possível resgate, viver é a única saída.

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