Quando lembro de você

Ontem fez um ano que te vi pela primeira vez, lembrei disso hoje de amanhã quando me dei conta que tinha sonhado contigo, e no sonho você fugia de mim, como na vida real, na dura e cruel realidade, onde me desprezar parece ser seu passatempo preferido, o meu sentimento não será correspondido, ao menos isso eu posso tentar entender, apesar de não me agradar a idéia.
Eu odeio a minha boa memória, de me lembrar do dia, da hora e até a primeira pergunta que te fiz, na tentativa de fazer você se sentir a vontade, na verdade eu te achei um cara tão diferente dos outros e ainda não sei por que essa sensação me invadiu naquele momento, alguma coisa aconteceu ali, um encantamento, o meu desejo de te cativar, de fazer uma nova amizade na minha vida, foi de um jeito muito natural que nos tornamos amigos e do mesmo jeito nós deixamos de ser.
Minha mãe postiça certo dia me falou uma coisa que ainda ecoa na minha cabeça – “Ele nunca foi seu amigo” eu sou obrigada a concordar com ela, não quero mais ficar pensando nisso, nos erros e acertos, agora já não há mais nada o que questionar, é só um incomodo de ter que conviver com uma história inacabada, era pra ser assim ... Vamos seguir caminhos opostos que talvez nunca mais se cruzem, essa possibilidade me alivia.
Lembro, vejo, sinto.





*É a última vez que me permito lembrar... ADEUS!

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