Data festiva, os familiares se reunem e enquanto a hora não chega, vou ler um livro, escutar as canções batidas de todos os dias, ligo a tv, o filme parace ser bom me sento e decido assisti-lo. Amanhã é 24 nos últimos anos eles foram iguais nas minhas lembranças, com minha querida Vó e meus estranhos parêntes, eles se dividem por afinidade pois afinal de contas, na vida é legal ter com quem identificar-se. Queira que esse ano fosse diferente, no fundo o que me faz falta é alguém pra me beijar na testa e dizer FELIZ NATAL, sendo gesto de carinho, ele ainda não chegou. "Ah! meus natais depressivos"
Hoje eu vi a morte sentou do meu lado e me olhou profundamente, dei um breve suspiro por um instante pense que pudesse ser o último de minha breve vida, assustada fiquei quando parecia ter chegado a hora, fechei os olhos depois os abri pois não chegara meu dia – ainda bem.
Já dá pra dizer que cheguei onde queria? se cheguei não sei como, mas lembro de cada pedra que tropecei, vou me repetir, reproduzir meu próprio clichê, já ultrapassei minha expectativa idiota de nem chegar aos 30, e aí? e agora? No caminho derradeiro dos 40, quem diria... esse texto não é pra fazer sentido, é mais um exercício de mim mesma, porque há tempos não trago conteúdo pra este renomado espaço, já que aqui tem as polaroides de cada fase, preciso captar o agora, também.
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