Coisas da vida
Ela estava
sem saco, sem sentido, na rotina, na padaria, na escada, no estacionamento...
na passarela da Praça de alimentação da universidade, havia no fundo do
corredor, uma multidão de gente, e uma música de Reggae batendo uns tambores, e
seu pensamento em todo esse percurso era “Como vou seguir em frente”, O que
preciso fazer? Uma, duas, três vezes ou mais essa roda de fiar estava na mente,
ao descer a escada, um belo rapaz, um pouco mais alto que ela, de olhos claros
e transparentes aos seus olhos e cabelos negros; lhe perguntou: Quer
participar? Ela olhou para ele e seus colegas ao redor, ahh acho que já sei o
que é? Assinatura de revistas? É só que precisa do seu cartão, bom eu sei,
então? Qual é o teu curso? Qual é o teu período? O 10° bloco, ahh já vai
terminar, se formar “Com olhos largos e sorridentes....logo pensei boca e
lábios cativantes, É pois, isso é uma entrevista? “Não, não, não é, ... logo
queria saber se tinha namorada, se tivesse não tem problemas, nem queria que
ele nem soubesse o meu nome e nem o dele. Vou deixar passar! Tá bom!, então até
mais, ok! Caminhando até a aula, não parei de pensar, nem pensava em querer o
nome dele, mas só pensava nele, naqueles minutos das 20h às 22h. A sala só
tinha 3 alunos, e bastante coisas na cabeça como distração. O que vou fazer
para seguir em frente? Foi quando eu ofusquei, escolhe como meu santo do pau
oco, santo que me alivie, e sacie por um milagre, para ultrapassar os meus
planaltos, foi quando eu sai, cheguei, e ele veio conversar, e ai já terminou a
aula? Não terminou não estou afim nesse momento, mas está a fim de quê? “Com
aqueles lábios/olhos surpreendentes”. Quer realmente saber? Sim! Nunca senti
que aquele estacionamento fosse apreciativo, quanto àquela noite, coisa de
pele, ou não, coisa de animal irracional ou racional, podem definir como:
beijos, mordidas, cheiros, pele, sabor, pulsação, gula, meus Deus, aquilo, foi
lenha no fogo, pegado e pegando. Ele queria falar, e “Eu falar pra quê”? Logo
o ofuscava com beijos e mãos deslizando sobre mim/ele, deixei e deixei fluímos
até sermos “O ato e não a potência” de alguma matéria bruta, se alguém entender
isso é pura metafisica. Pois não, deixei ser conduzida novamente.. Fiquei
pensando nisso com você a aula toda, e isso lhe aumentou seu desejo, ficamos
não sei quantos minutos/ horas/ segundos, não tive depois pra calcular, mas
quando o vi descontrolado, tive que conduzi-lo para voltar a si, me despedi, e
seguir em frente. E no fim ele não entendeu! E ai? E ele ficou meio #puto com
isso. Mas não poderia estacionar a noite toda por aqui. E olha que o encontrei
no outro dia no estacionamento, mas esta historia não é mais interessante como
esta. FIM.
***
J.A.
Comentários
Postar um comentário