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2015 já fez cinco dias, cinco longos dias, cinco dias em que dormi, cinco dias em que procrastinei.
E fiz, eu já gastei tanto tempo me doando em coisas vãs, que cair de pé depois de tudo não passa de uma obrigação. Preciso (até) desejar um amor novo e viver toda a montanha russa mais uma vez, só pra saber e sentir que ainda posso, que vou aguentar.
Tô nessa condicional, de querer e poder, de poder e não querer, desejo só a segurança da minha cama porque o mundo lá fora pode ruir, me deixar na mão, mas meu travesseiro, meus lençóis sempre vão me manter a salvo da maldade do mundo.
De repente, do alto dos meus vinte e seis, virei essa pessoa feita de uma confusão, que vive no olho do furacão, que sobe no ponto mais alto, no pico da loucura e quando olha pra baixo sente um medo danado de se atirar, pois a porra do pensamento não para, é tudo calculado na velocidade da ideia e ai de quem se atrever a entender a irracionalidade dessa conta.
Ao mesmo tempo em que há uma necessidade de troca, de se aventurar, três segundos depois só quero me refugiar na Índia e virar monja, pra me bastar pelo resto da vida.
Posso muito bem vender pra mim mesma qualquer uma das duas opções e seguir por um tempo, sei lá quanto... Talvez eu me acostume, mas ainda não decidi, só sei que preciso ter um foco seja ele qual for pra descarregar a energia que ainda carrego. 


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