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O mês anda se perdendo na imprevisão meteorológica da cidade, janeiro perdeu a identidade, tem cara de gente desconhecida, parece que é a primeira vez que presencio um janeiro na vida, chove, faz sol, chove, faz calor, faz frio e chove, chove, chove, pro sol amanhecer a pino e terminar o dia encoberta na cama pelos lençóis.
A vida inteira entrou num limbo e tudo está preso, não vai e nem volta. Eu rezo e peço proteção a Deus pra atravessar a fase que se instalou sem ninguém perceber.
Tem uns versos encravados no meu peito:

'Não fica pronto nunca
Não há final feliz
Não há razão pra desespero
Ouço o que o silêncio diz
Não tem roteiro certo
Não espere um gran finale
Tão pouco espere amiga
Que a minha voz se cale' ...


*Ouvir: Tchau radar - Humberto Gessinger

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