Pedrada

O meu telhado de vidro jamais suportou tuas pedras, e a última não alivia a dor – já era previsível. Talvez o meu jeito te incomode, e tu me devolve com ignorância, preciso de atenção não de cuidado, preciso ser vista não precisa tapar seus olhos, preciso ser ouvida não julgada.
Escondida por trás de palavras, o anonimato pode até ter adiado o reconhecimento, a identidade de quem vive com os olhos lá, naquele momento onde o erro foi produzido, criei uma lógica que se tivermos consciência do momento exato em que estamos errando o sofrimento posterior seria poupado, e haveria grandes chances de consertar tudo, é balela.
Não sei onde arranjo esperança, nada meu deu motivo, invento maneiras pra me manter ligada de alguma forma, anotar na agenda o dia em que tudo vai passar é uma saída, mas nem de longe tem cara de ser a solução.


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