"O mesmo coração sem freios"

Se abrir a cabeça ... vai entrar rápido a idéia. Mas não quero, inventar motivos pra querer você.

Dos pensamentos que me tomam no meu andar solitário a espera do ônibus, e toda analogia sobre o que acontece nesses momentos é verdadeira, o ato da espera sempre traz uma reflexão por mais descabida que seja.

E hoje, pensei a viagem inteira depois de toda odisséia pra chegar a tempo na aula e entregar meu trabalho cheio de erros e impresso na cor azul – uma afronta a metodologia científica. Estou ciente das conseqüências, deixa pra lá. A vida vez ou outra vem empurrar uma coisa goela abaixo, já até desisti de me revoltar com certas coisas que acontecem, eu queria ter as rédeas da situação, seguir minhas vontades sem pensar muito, ter menos compromisso com as conseqüências.

A mais nova: um coração doidinho pra se apaixonar de novo, com direito a candidato já eleito. Vai destino fazes de mim tua marionete outra vez, tudo naturalmente planejado por quem comanda – não sou eu.

Mesmo eu mal tendo me curado da última, incrível esse poder de esquecer o passado recente, de estar preparado, a ponto de bala pra mergulhar de cabeça, como se fora pegar o primeiro trem sem nem ver pra onde ele vai te levar, que te carregue pra onde quiser.

Não vou escrever linhas de lamentações e me questionar porque isso sempre acontece comigo, felizmente já passei dessa fase. O que me cabe agora é torcer, e muito pra que dessa vez eu não seja tão judiada, vou ter que começar a pensar mais positivo, é o que me resta.

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