(In)quietação

Eu sofro de um mal terrível que volta e meia se personifica em: insônia, mau humor, marrentisse. Uma coisa enraizada no meu ser, que deixa a mostra o meu pior lado. Me vejo envolvida num mar de calmaria, pois quando parece que nada vai acontecer, é que eu tenho mais necessidade de me sentir segura, de muita proteção, algo onde eu possa me agarrar.

Estou podando meu sentimento pra impedir que ele floresça, uma sensação indenominada, da qual ainda não inventaram um nome. Segundo relatos os meus olhos brilham ao mencionar você na mais descontraída das conversas, o teu poder de me fazer sair do tom é fascinante. Acho que tomei a mais acertada das decisões, de não criar expectativas tem dado certo, fico mais tranqüila assim. Os pensamentos abrigam uma lacuna, que eu não quero preencher, optei por viver sem titubear, onde não há o certo, o errado, e sim o que deve ser feito acima de tudo, madrugadas inquietantes em que as palavras somem num piscar de olhos, sem tempo para serem registradas.

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